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O ingresso de um secretário em uma Pós-Graduação: um caso real – Parte 2
Raul Oliveira Paes*
Amigos leitores,
Continuando com o artigo anterior.... Até porque, para não cansar a leitura, é melhor dividir a estória para continuar o suspense... Hehehehehe.
Sobre o processo seletivo do mestrado: Uma semana depois da primeira etapa, com as inscrições homologadas e meu nome lá entre elas (entre 103 nomes, importante ressaltar), lá fui para a segunda etapa: a prova de conhecimento, sendo 70% de questões objetivas e 30% de discursivas. Aí, valem as leituras obrigatórias: todas elas estão especificadas no edital e é necessária a leitura prévia de todas. Três horas de prova, entre dúvidas e certezas, marcações a redações, foram concluídas com sucesso. Restava aguardar e orar para que pudesse ser aprovado para a última etapa: a entrevista. E pensem nas aflições e nas ansiedades que se passavam com este jovem que vos escreve!
Mais uma semana posterior, chegou o resultado da prova: de 103 nomes, foram aprovados para a entrevista APENAS 18 NOMES e o meu estava lá! Haja agradecimento ao Pai nesse dia! Ou seja, que peneira...
E lá se vai para mais uma semana e, segundo a relação das entrevistas, estava entre os últimos a serem entrevistados: aí que o nervosismo tomou conta algumas horas antes da hora crucial. Quando entrei na sala da entrevista, já conhecendo antes futuros colegas, estava mais tranquilo e havia uma banca de 6 PROFESSORES para me avaliar.
Depois do Coordenador da seleção me dar o start, tive até 15 minutos para defender o projeto. E lá ia falando até que um professor me interrompeu para indicar um trabalho que estavam em andamento, mostrando interesse. A partir daí, iniciou-se uma discussão entre professores que questionavam o projeto e eu e mais alguns professores defendendo o projeto. Foi bastante interessante! E, no final, estava bem mais tranquilo e os professores haviam me deixado bem à vontade para falar. Os 15 minutos para, inicialmente, defender o projeto (ou seja, havia mais tempo para questionamentos e esclarecimentos), haviam se tornado os 15 MINUTOS DA ENTREVISTA TODA. Algo incrível e surreal, uma vez que já havia ouvido que houve entrevistas anteriores que demoraram de 30 a 40 minutos.
Depois que saí da entrevista, fui ao trabalho e, conversando com alguns colegas, percebi que estava mais tranquilo e, logo depois, ansioso pelo resultado final. Gente, uma lição muito importante: caso haja entrevista para o processo seletivo, leiam bastante o seu projeto de pesquisa até que ele esteja bem fixado e compreendido na sua mente. É nele que gira a entrevista e a segurança é fundamental para você passar o que está escrito.
Quando foi no final do mês e já no dia que saiu o resultado, foi uma ansiedade até o último instante, mas, recebi o resultado: FUI APROVADO! Pensa numa felicidade sem tamanho e uma imensa sensação de gratidão a Deus e a todas as pessoas que me auxiliaram neste processo! Agora é partir para o próximo nível: as rotinas da Pós-Graduação.
Mas, isso vocês vão conferir nos meus próximos artigos.
Um grande abraço e até a próxima!
Raul Vitor Oliveira Paes*
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